terça-feira, 21 de agosto de 2018

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terça-feira, 2 de maio de 2017

Zen tarot

Condicionamento:

"A menos que você abandone a sua personalidade, você não será capaz de encontrar a sua individualidade. A individualidade é dada pela existência; a personalidade é imposta pela sociedade. Personalidade é conveniência social. 
A sociedade não pode tolerar a individualidade porque a individualidade não acompanhará o rebanho, como uma ovelha. A individualidade tem a natureza do leão: o leão move-se sozinho. 
As ovelhas estão sempre em rebanho, na esperança de que estar em grupo será aconchegante. Em meio à multidão, o indivíduo sente-se mais protegido, seguro. Se alguém atacar, na multidão há todas as possibilidades de você se salvar. Mas, e estando só? -- apenas os leões andam sós.
Cada um de vocês nasceu leão, mas a sociedade está sempre condicionando, programando a mente de vocês como ovelhas. Ela lhes imprime uma personalidade, uma personalidade agradável, simpática, muito conveniente, muito obediente.
A sociedade quer escravos, não pessoas que sejam absolutamente dedicadas à liberdade. A sociedade quer escravos porque os interesses estabelecidos querem obediência."
OSHO

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Futuro...

"Lançar pensamentos ao futuro na forma de desejos quer dizer criar esperança que nortearão seus passo. Grande parte destas poderão ser concretizadas. Outra pequena parte é só ilusão"

terça-feira, 1 de março de 2016

"A proteção que almeja pode não chegar pelas vias que espera. Também pode não estar nas mãos de outrem, mas nas das suas próprias possibilidades. É só abrir a torneira da inspiração"

Musicas do Brasil...


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

um poema...

UMA DIDÁTICA DA INVENÇÃO
II
Desinventar objetos. O pente, por exemplo.
Dar ao pente funções de não pentear. Até que
ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou
uma gravanha.
Usar algumas palavras que ainda não tenham
idioma.
O livro das ignorãças - Manoel de Barros

quarta-feira, 19 de junho de 2013

o silêncio...

o silêncio da sanfona na música


sexta-feira, 7 de junho de 2013

uma música para hoje...




...onde o silêncio diz muito mais que o "som"...

...onde silenciar é saber esperar e sentir... 
...silêncio orienta a alma...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

amor

o amor tem caminhos estranhos
para chegar ao coração!!!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

aniversario

o que é fazer aniversario?
não quero saber desta coisa que é o dia em que nascemos,
pois talvez nem isto realmente seja, talvez seja o dia que saímos da barriga que estava nós gestando,
mas que tenhamos nascido a seis ou nove meses antes (depende das referencias que a pessoa usa),
mas estou deixando o que quero pensar.
o que é FAZER aniversario?
que data mais estranha...

caminho

o amor tem caminhos estranhos...
...
...
ainda bem!!!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Coragem



8. Coragem
Zen Tarot Card

A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.

Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente.

Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.

Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 4

Comentário:

Esta carta mostra uma pequena flor silvestre que enfrentou o desafio das rochas, das pedras em seu caminho, para aflorar à luz do dia. Envolta em brilhante aura de luz dourada, ela exibe a majestade do seu pequenino ser. Sem nenhum constrangimento, equipara-se ao sol mais brilhante.

Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer.

A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Osho...

66. Pesar

Esta dor que o aflige não deve deixá-lo triste, lembre-se disso. É este o ponto que as pessoas continuam a não compreender... Esta dor é apenas para deixá-lo mais alerta -- porque as pessoas só ficam atentas quando a seta vai fundo no seu coração e as fere. De outra maneira, não despertam. Quando a vida é fácil, confortável, conveniente, quem se preocupa? Quem se dá ao trabalho de ficar alerta? Quando morre um amigo, apresenta-se uma possibilidade. Quando a sua mulher o abandona -- naquelas noites escuras, você sente solidão. Você amou tanto aquela mulher e arriscou tudo por ela e, então, de repente, um dia, ela vai-se embora. Chorando na sua solidão... essas são as ocasiões em que, sabendo aproveitá-las, você poderá tornar-se consciente. A seta está ferindo: então é possível usá-la. A dor não existe para fazê-lo infeliz: ela está aí para torná-lo mais consciente! E quando você se torna consciente, a infelicidade desaparece.

Osho
Take it Easy, Volume 2 Chapter 12

Comentário:
Esta figura é de Ananda, primo e discípulo do Buda Gautama. Ele esteve ao lado do Buda constantemente, cuidando de cada necessidade dele por quarenta e dois anos. Quando Buda morreu, conta-se que Ananda estava ainda a seu lado, chorando. Os outros discípulos repreenderam-no por ele não estar entendendo: Buda havia morrido completamente realizado; Ananda deveria estar celebrando! Mas Ananda respondeu: "Vocês é que não estão compreendendo. Não estou chorando por ele, mas por mim mesmo, porque ao longo desses anos todos eu estive constantemente ao seu lado, e mesmo assim não consegui atingir". Ananda ficou acordado a noite inteira, meditando profundamente e sentindo sua dor, sua tristeza. Diz a história que, quando o dia amanheceu, ele estava iluminado.

Tempos de grande sofrimento trazem em si, potencialmente, tempos de grande transformação. Para que a transformação aconteça, porém, precisamos ir fundo às raízes da nossa dor, vivenciando a dor exatamente como ela é, sem culpa e sem autopiedade.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

o nada

o nada

no momento que se descobre que o nada pode ser mais
em que nada pode e tem outros significados
no momento que nada é mais importante do que tudo, a vida muda de rumo

este é mais um koan
oxímoro da vida
onde o nada é tudo

onde o contrário deixa de ser contrário
  onde o contraditório é o que é
    onde o ser do contra é mais lindo

(e vai sem pontuação, ou com pouca, para que cada um pontue a seu modo...)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

crianças...

Foto:Maya

terça-feira, 20 de novembro de 2012

cabimento


 
não tem cabimento a poesia, a filosofia, a infância
não tem cabimento...nem um cabimento...
o que é não ter cabimento?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

o tempo

o tempo passou mais rápido
o tempo passou muito rápido
o tempo rapidamente passou

tempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempotempo

o tempo
o tempo passou
o tempo passou rápido
o tempo passou mais rápido
o tempo passou muito mais rápido

maya, setembro 2012.

um video para o tempo de nada...
 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

voltar a escrever, por que isto?


voltar a escrever, por que isto?

volto a escrever,
escrever para espantar!
volto a escrever.

volto a escrever,
escrever para pensar!
volto a escrever.

volto a escrever,
escrever para brincar!
volto a escrever.

volto a escrever,
escrever para dançar!
volto a escrever.

volto a escrever,
escrever para andar!
volto a escrever.

volto a escrever!
volto a escrever, porque necessito viver!
volto a escrever!...

Maya, agosto de 2012.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

poema para nada

POEMA PARA NADA

não é nada,
e só poesia...
poesia para nada...

seria um devir,
um devaneio,
seria um iludir...

não! e só poesia...
e só poesia...
poesia para falar nada (para nada falar de poesia)

é um koan,
é um haikai,
é um harakiri.

seria uma palavra ao vento...
seria uma travessia no mar...
seria uma experiência ao leo...

é só poesia...
é poesia...
poesia para nada!

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e só poesia...
poesia para nada...
e só poesia...

seria um devir,
um devaneio,
seria um iludir...

e só poesia...
e só poesia...
poesia para falar nada (para nada falar de poesia)...

é um koan,
é um haikai,
é um harakiri.

seria uma palavra ao vento...
seria uma travessia no mar...
seria uma experiência ao leo...

é só poesia...
é poesia...
poesia para nada!

MaYa, 21 de agosto de 2012.
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duas versão de um mesmo poema...
  escolha qual você prefere e leia...
    e boa leitura...

escher no rio de janeiro

               fotos do Maya - rj agosto de 2012.
foto da ruína no parque das ruínas no rio de janeiro

adorei o lugar!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

desejo


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

desaprender

Procuro despir-me do que aprendi

Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,

E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,

Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,

Desembrulhar-me e ser eu...

Alberto Caeiro

domingo, 19 de agosto de 2012

sonho

 

sonho de uma noite de verão...


em pleno inverno...


deixa o ser sem sono...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fela Kuti


África!

física da filosofia ou filosofia do físico





sejamos, se possível, os dois ou seriam os três,
ou seriamos vários, se possível sejamos todos...


sexta-feira, 30 de março de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Férias

  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Novos Baianos - Futebol e Preta Pretinha




Primeira música que tenho lembrança, 1972.
Rio Branco  - Acre.

sábado, 5 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tim Maia

Acabei de ler a biografia do GRANDE TIM MAIA DO BRASIL, acabei em lagrimas, mais feliz, a tristeza foi porque ele morreu mal e não feliz como foi a sua vida, mesmo com as músicas de dor-de-cotovelo ele era muito feliz e gostava de viver, um "punk do funk". o livro é belíssimo, faz jus as músicas do Tim, não sei se ele leu o livro, mas se tivesse lido teria brigado e depois sorrido, com muita intensidade, como era, foi, é a sua vida. A biografia é: Vale tudo: o som e a fúria de Tim Maia, escrito por Nelson Motta.




OBRIGADO TIM MAIA DO BRASIL, pela suas bela músicas...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

haikai da primavera

uma pétala caia.
uma borboleta voa.
primavera, no colo, caia.

Maya, 28 de outubro de 2011.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Afrika Bambaataa


pra matar a saudade do fim da infância!!!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jazz por Zaz


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Haikai - bem pequenos

Hai Kai
Raio Azul
Raio Kaiu
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Os caminhos variam,
os destinos variam,
o fim é o mesmo...
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Pequenas frases.
Frases inteiras.
Pequenas inteiras.
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Som, Voz, Silêncio,
Cor, Luz, escuro,
Cor, som caminham (Des)juntos.
-------------------------------
Borboleta na flor;
Olhos verdes-mar;
Como é fácil apaixonar.
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Onde andar?
O que comer?
O que será?
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Maya, 28.09.2001

sexta-feira, 13 de maio de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ovo Filosofico - O Nascimento da Filosofia

O Nascimento da Filosofia
Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo (Salvador Dalí - 1943 - 45,5 cm X 50 cm)

terça-feira, 12 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poemas na cidade

Os muros de Brasília estão ficando mais belos, estão ganhando poesias, belas poesias.

Obrigado ao coletivo que está espalhando estas jóias pela cidade.

Quer uma?...Então ande pela cidade olhando e reolhando seus recantos e assim, talvez, ache uma jóia.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mais Ska


domingo, 27 de março de 2011

The Skatalites



Em Brasília no dia 20 de abril de 2011.

domingo, 20 de março de 2011

Um Pensador...

Por MaYa.

Um sonho...

Por MaYa

sexta-feira, 18 de março de 2011

Uma Morte...


Por MaYa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Rainer Maria Rilke

Infância

Passa lento o tempo da escola e a sua angústia
com esperas, com infinitas e monótonas matérias.
Oh solidão, oh perda de tempo tão pesada...
E então, à saída, as ruas cintilam e ressoam
e nas praças as fontes jorram,
e nos jardins é tão vasto o mundo —.
E atravessar tudo isto em calções,
diferente de como os outros vão e foram —:
Oh tempo estranho, oh perda de tempo,
oh solidão.

E olhar tudo isto à distância:
homens e mulheres; homens, homens, mulheres
e crianças, tão diferentes e coloridas —;
e então uma casa, e de vez em quando um cão
e o medo surdo trocando-se pela confiança:
Oh tristeza sem sentido, oh sonho, oh medo,
Oh infindável abismo.

E então jogar: à bola e ao arco,
num jardim que manso se desvanece
e por vezes tropeçar nos crescidos,
cego e embrutecido na pressa de correr e agarrar,
mas ao entardecer, com pequenos passos tímidos,
voltar silencioso a casa, a mão agarrada com força —:
Oh compreensão cada vez mais fugaz,
Oh angústia, oh fardo!

E longas horas, junto ao grande tanque cinzento,
ajoelhar-se com um barquinho à vela;
esquecê-lo, porque com iguais
e mais lindas velas outros ainda percorrem os círculos,
e ter de pensar no pequeno rosto
pálido que no tanque parecia afogar-se — :
oh infância, oh fugazes semelhanças.
Para onde? Para onde?

Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"
Tradução de Maria João Costa Pereira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

F. Nietzsche

8 - Qual pode ser nossa única doutrina?

- Que ninguém dá ao homem suas propriedades; nem Deus, nem a sociedade, nem seus pais e ancestrais, nem ele mesmo (- o contra-senso da representação, aqui por fim recusada, é ensinado por Kant, e talvez mesmo já por Platão, como "liberdade inteligível"). Ninguém é responsável em geral por ele existir, por ele ser constituído de tal ou tal modo, por ele se encontrar sob estas circunstâncias, nesta ambiência. A fatalidade de sua existência não pode ser separada da fatalidade de tudo o que foi e de tudo o que será. O homem não é a conseqüência de uma intenção própria, de uma vontade, de uma finalidade. Com ele não é feita a tentativa de alcançar um "ideal de homem" ou um "ideal de felicidade" ou um "ideal de moralidade". - É absurdo querer fazer rolar sua existência em direção a uma finalidade qualquer. Nós inventamos o conceito de "finalidade": na realidade falta a finalidade... É-se necessariamente, se é um pedaço de fatalidade, se pertence ao todo, se está no todo. Não há nada que pudesse julgar, medir, comparar, condenar nosso ser, pois isso significaria julgar, medir, comparar, condenar o todo... Mas não há nada fora do todo! Que ninguém mais seja responsável, que o modo de ser não possa ser reconduzido a uma causa prima, que o mundo não seja uma unidade nem enquanto mundo sensível, nem enquanto "espírito": só isso é a grande libertação. - Com isso a inocência do vira-ser é restabelecida... O conceito de "Deus" foi até aqui a maior objeção contra a existência... Nós negamos Deus, negamos a responsabilidade em Deus: somente com isso redimimos o mundo.

Os quadros erros : Crepúsculo dos Ídolos : Nietzsche